quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Filme O TEMPO E O VENTO

A atriz CléoPires interpreta Ana Terra.
www.nopatio.com.br


Dia 20 de setembro chega às telas do País a superprodução O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, estrelada por Cléo Pires, Thiago Lacerda e Fernanda Montenegro, com a direção de Jayme Monjardim.
O filme é o primeiro a ser filmado totalmente com câmera Sony F65, no momento, a que oferece resolução 4k, a que melhor capta e exibe imagens digitais.

O clássico romance O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, tem emocionado várias gerações.

A trama conta a história das famílias rivais, Terra Cambará e Amaral, que durante 150 viveram em confronto. Ao longo dessas décadas,  acompanhamos a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras.

No longa, o fio condutor será o olhar de Bibiana Terra Cambará, vivida por Fernanda Montenegro. Durante o cerco ao casarão de sua família pela pelos rivais Amaral, ela relembra sua história e a de seus antepassados, desde sua avó Ana Terra (Cléo Pires), até o final do século XIX. Ela também conta sua paixão pelo Capitão Rodrigo Cambará (Thiago Lacerda), um amor que atravessou o tempo, provando ser resistente às guerras.

O elenco conta ainda com Marjorie Estiano, Paulo Goulart e José de Abreu.




Trailer oficial






Curiosidades:

  • O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, foi um romance literário lançado em três partes contínuas, chagando às livrarias em anos diferentes. São elas: O Continente (lançado em 1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961). Todas contam uma parte da história do Brasil a partir do Rio Grande do Sul, começando na ocupação do Continente de São Pedro, em 1745, até o fim do Estado novo, em 1945, através da história das famílias Terra e Cambará. Muitos a consideram a obra definitiva sobre o Rio Grande do Sul e, sem dúvida, ela é uma das mais importantes de nossa literatura.

  •  A obra já foi adaptada antes para a televisão em duas ocasiões: em 1967, como telenovela, e em 1985 como minissérie.


  • Na minissérie de 1985 a atriz Glória Pires vivia Ana terra. Agora, na versão para o cinema, o mesmo papel será vivido por sua filha, a atriz Cléo Pires. Rodrigo Cambará era vivido por Tarcísio Meira e Bibiana foi vivida por três atrizes, nas diferentes fases de sua vida. Respectivamente foram: Louise Cardoso(em Um Certo Capitão Rodrigo), Lilian Lemmertz (em A Teiniaguá) e Lélia Abramo (em O Sobrado).
extra.globo.com




à esquerda, Cléo Pires e à direita sua mãe, Glória Pires.
Ambas como o personagem Ana Terra.
extra.globo.com


Fernanda Montenegro interpreta Bibiana em sua fase idosa
e Thiago Lacerda, o Capitão Rodrigo Cambará.
http://cinema.uol.com.br








terça-feira, 13 de agosto de 2013

JERRY LEWIS E UMA CENA DE SEU FILME INÉDITO

The Day the Clown Cried (O dia em que o palhaço chorou - em tradução livre) foi um filme de 1972 dirigido e estrelado por Jerry Lewis que nunca chegou a ser lançado, sequer finalizado. A história abordava um palhaço em um campo de concentração nazista.

Devido ao roteiro de 164 páginas ter sido divulgado, a cena final ficou famosa entre os cinéfilos. Dramática, ela mostrava o personagem de Lewis tentando arrancar sorrisos de um grupo de crianças que se dirigiam para a câmara de gás.

Sobre a causa da não exibição do filme há versões como a que Lewis teria pago do próprio bolso para que o filme fosse totalmente filmado. Detalhe: a princípio, ele não queria estrelar a história. Outra versão é que as brigas entre o ator e os autores do livro que deu origem ao roteiro impediram da estreia da obra.

Jerry Lewis ainda declararia que ficou aliviado de que o filme não tivesse chegado ao público, já que, para ele, era um grande equívoco a tentativa de comédia em cima de um assunto tão delicado.


Hoje, 41 anos depois, surge um vídeo com cenas inéditas e imagens de bastidores, publicado no YouTube, após um programa da TV holandesa exibi-lo.








CEARÁ DAS RABECAS 3ª Edição

Ceará das Rabecas em sua terceira edição.
Foto: Jornal O Povo


A terceira edição do projeto Ceará das Rabecas acontece entre os dias 13 e 18 de agosto. O evento promove um encontro de gerações, apresentando diversas faces da tradição cultural da rabeca, instrumento de origem árabe, que terminou por se tornar um dos símbolos da Cultura Nordestina.

O Ceará das Rabecas conta em sua abertura com a realização de três oficinas:
  • Xilogravura, com o mestre João Pedro, de Juazeiro do Norte
  • Construção de Rabecas, com Di Freitas, de Juazeiro do Norte
  • Fotografia e tradição, com Francisco Souza, de Fortaleza


As vagas são limitadas e você pode fazer a inscrição pelo site oficial do evento: www.cearadasrabecas.com.br

Durante a semana, o festival contará com seminários sobre as manifestações culturais da região do Cariri (dia 17) e sobre as bandas de músicas no Ceará (dia 18). Também haverá apresentações de rabequeiros de diversas regiões do nosso Estado.

Uma novidade:
Nessa edição de Ceará das Rabecas  será lançado o projeto Rabecas de Bolso, que levará diversas apresentações musicais (nos dias 15 e 16), aos terminais de ônibus e em outros espaços de Fortaleza, como a Biblioteca Dolor Barreira e o Cuca Che Guevara.
A exposição Novos Velhos Rabequeiros, do fotógrafo Francisco Souza, apresentara o universo dos rabequeiros através de imagens.




Fonte: Caderno Vida e Arte, Jornal O Povo




NOSSO CEARÁ completa um ano de sucesso

O jornalista Rodrigo Vargas apresenta NOSSO CEARÁ.
Foto Alex Costa


Em agosto de 2012, o quadro de reportagens especiais Nosso Ceará passou a ser exibido às terças e quintas no CE TV 1ª edição. Apresentado pelo jornalista Rodrigo Vargas, a atração já percorreu mais de 40 mil quilômetros, abordando 60 cidades e entrevistando mais de 100 personagens, contando boas histórias de pessoas determinadas e seus projetos interessantes.

"Tive a chance de perceber melhor a vida. Nós, que moramos em cidade grande, não damos valor a muita coisa. Conheci pessoas que, do nada, criaram vários projetos bacanas. São esses anônimos que fazem o verdadeiro espírito cearense", afirma Rodrigo.

A cidade de Sobral está entre as próximas a serem enfocadas. 
Por enquanto a equipe procurou mostrar lugares menores.
Para hoje, Nosso Ceará irá apresentar a ONG “Minha Casa Sustentável”, que auxilia moradores de áreas de risco a reformarem suas casas.


Fonte: Coluna Zunzunzum, Diário do Nordeste


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Reflexões sobre o começo do ano

E o ano começou...
Mais uma nova jornada se inicia, novas esperanças criam vidas, as antigas se renovam, os planos ganham força.

Dizem que o País só começa a funcionar depois do Carnaval, mas, não devemos esperar para colocar nossas vidas em prática somente depois dos festejos de Momo. É começar já!

O que me deixa chateado é tomar conhecimento de que todo início de ano a história se repete. Ah, não estou falando de certos programas televisivos, e sim, das destruições causadas pela chuva no sudeste.
É impressionante, mas, todo começo de janeiro é a mesma coisa. O pior de tudo é que vidas são perdidas, junto ao pouco que cada família possuía. Até quando vamos ter que lamentar isso? Durante o resto do ano não seria possível concentrar esforços para evitar essas perdas?

Outro assunto importante, ao menos para mim, é a busca por emprego. Ao menos um emprego algo fixo. É uma pena não podermos viver de arte/cultura no Brasil. Até falar isso soa utópico, mas, seria o certo para a maioria dos artistas que precisam conciliar um trabalho fixo às suas atividades artísticas. Mais comum nessa situação são os pesquisadores musicais: sempre precisam ter um emprego que dê suporte às suas pesquisas. Viver somente para pesquisar ainda é um sonho distante...

E quem disse que viver é fácil? Creio que pra ninguém. Mesmo as pessoas que são mais felizes, realizadas, precisam se preocupar o mínimo que seja para manter esse estado de graça. Por outro lado isso não quer dizer que nós, pobres mortais que matam um ou vários leões por dia, não possamos desfrutar momentos de felicidade, de leveza, mesmo em meio ao caos diário. 

Para isso, basta tentar não perdermos e trabalharmos nossa sensibilidade. Ela ajudará a atrair e identificar os momentos leves e prazerosos que tornarão nossa caminhada mais interessante. Como ser mais sensível?
Isso é uma descoberta pessoal. Algo que nos emociona, mesmo que nos deixe constrangidos, mas que seja um momento só nosso. Eu comigo mesmo.

Ah, e ter a sensibilidade de deixarmos a educação e gentileza fazer parte de nossa vida mais frequentemente. Um bom dia, um sorriso, um com licença, obrigado, nunca fizeram mal a alguém. Ao contrário. Vamos tentar por essas e outras ações em prática e observarmos a sutil mudança.

Será muito prazeroso!
Um bom dia,
Marcelo